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13 de novembro de 2014 | Morad

Em tempos de tantas crises e mudanças, conselheiros são radares, captando sinais e evitando desastres.

Em tempos de tantas crises e mudanças, conselheiros são radares, captando sinais e evitando desastres.

 

Seja pela mudança do micro ou do macro sistema, por inovações tecnológicas, por alterações políticas ou variações de alcance nacional ou internacional, é fato que estamos sempre em regime de alerta para os riscos das mudanças.

Se temos mudanças fora, é inegável que muitas vezes estas se conciliam com as crises internas da empresa e combinadas, comprometem a estrutura do negócio.

É fato, mudanças e crises, sempre existirão, são inevitáveis.

Uma alternativa protetiva é a pratica da “leitura de sinais “, que significa em resumo: “a observação preventiva e sistemática, por parte dos Conselheiros, de pontos críticos institucionais.”

Com esta prática, muitos Conselheiros de Administração e de Conselhos Consultivos, apoiam empresas a atravessarem crises e/ou mudanças, com as menores sequelas possíveis.

Com o decorrer do tempo, a instituição cria o hábito de checar seus pontos vitais e com isto, fica menos suscetível.  Analogamente, seria como um paciente propenso a hipertensão (mudanças e crises), que conhece os sintomas da doença (sinais) e recorre a apoio médico (Conselheiro), sempre que os identifica em seu organismo (Empresa).

Para efeito de ilustração, seguem áreas e alguns de seus respectivos sinais de riscos graves a continuidade da empresa:

Âmbito estratégico: (1) Acionistas discordando quanto ao futuro da organização e seus objetivos e (2) Parâmetro interno mais importante que os externos, miopia diante do mercado;

Âmbito decisório: (1) Imperam a emotividade e o otimismo sem base técnica e (2) a tomada de decisão é definida orientada pela posição acionária, em detrimento a razão;

Âmbito Financeiro: (1) Inadequada estrutura de capital, (2) Fluxo de caixa endemicamente negativo e (3) Rolagem de dívidas constantes;

Âmbito das pessoas: (1) Clima organizacional em declínio e (2) dificuldade de repor executivos;

Cabem por fim, pontuar que estes sinais acima, se potencializam em caso de Empresas familiares, onde inexistem objetivos de longo prazo, as dimensões família, propriedade e empresa se misturam e não há processo, regras e acordos de acionistas que de sustentação a profissionalização da instituição.

 

Lúcia Helena da Silva

Conselheira de Administração – Certificada pelo IBGC

Área de Governança Corporativa do Escritório Morad Advocacia Empresarial.