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26 de janeiro de 2015 | Morad

Ter GOVERNANÇA é vital no ano que se inicia, para o qual, “FAZER AJUSTES” é palavra de ordem!

dúvidas

Que rumos nossos negócios devem tomar em 2015?   Um ano que começa com um tempero a mais, com um “novo governo”. Pergunta difícil de responder …

Decisões pós dia 1º de janeiro, tais como:

• Se é hora de encolher um pouco a empresa, quem sabe demitir…

 

• Se a empresa deve adotar novas tecnologias, mas e ai o que fazer com os antigos equipamentos? E as plantas recém instaladas …desativa-se? Melhor então começarrevendo processos …será?

 

• Quem sabe então arriscar e expandir os negócios? mas o retorno do investimento será satisfatório para o acionista?   Depois dos resultados pífios de 2014, como convencer o investidor a colocar mais recursos na empresa?

 

• Vender mais, ampliar o marketing?  E os preços aumentar ou diminuir? Com produto idêntico ao do ano passado?  Melhor repensar, afinal o perfil do público tem mudado tanto.

Num momento de múltiplas decisões, convém observarmos a estrutura intelectual existente na empresa, para que as definições sejam consistentes, isentas, voltadas exclusivamente para os interesses dos negócios e sua longevidade.

Considerando que as empresas estão divididas em dois grupos: as “Com Governança” e as “Sem Governança”, combinamos as experiências vividas em 2014, os desafios que 2015 nos apresentae algumas melhores Práticas de Governança do IBGC e recomendamos:

Recomendação de novo ano para Empresas “COM Governança”:

Às empresas que possuem Governança formalmente implantada, cabe obviamente definirem a pauta de 2015 considerando os resultados de 2014, as metas alcançadas, número de projetos concluídos com êxito e resultados quantitativos e qualitativos obtidos.

De praxe também é o fato de realinharem o planejamento estratégico, pois muitos planos certamente não fazem mais sentido diante do quadro político nacional.

Para empresas “Com Governança”, destacamos uma recomendação para 2015: a verificação dacomposição dos Conselhos Consultivos, Comitês técnicos ou Conselhos de Administração no tocante a capacidade técnica de seus membros. Preocupação relevante, uma vez que estes membros representam ápice do capital intelectual da empresa e possuem papel decisivo nas tomadas de decisões. Sendo assim para agregar valor em tempos de ajustes, a competênciatécnico-profissional do grupo, precisará sobrepor o relacionamento e a conveniência organizacional.

Portanto é hora da empresa rever a composição de seus fóruns decisórios, instrumentos de Governança Corporativa e se necessário, suprir lacunas técnicas e de formação profissional. Nem a apatia dos conservadores e muito menos a euforia dos arrojados, deve tomar conta da organização em 2015. Os ajustes de toda ordem, exigem que a prudência os acompanhe, para que os resultados possam surgir gradativamente.

Constituir um Conselhos e/ou Comitês é pouco para quem quer ter Governança. Para que suas ações sejam representativas para negócio é preciso que se pautem, por relatórios e pareceres tecnicamente e juridicamente estruturados e que as informações sejam completas.

Ao observarmos melhores práticas de Governança sobre o tema, encontraremos a figura do Conselheiro Independente com grande destaque entre as recomendações na formação dos Conselhos, além disto o próprio IBGC exige de seus membros a atualização constante para manutenção da certificação de Conselheiros componentes de seu banco. Isto reforça a importância de escolher racionalmente os membros de Conselhos e/ou Comitês.

Lúcia Helena da Silva – Conselheira de Administração do IBGC.