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18 de maio de 2016 | Morad

A URGÊNCIA NA DEFESA DA EMPRESA DEVEDORA

A URGÊNCIA NA DEFESA DA EMPRESA DEVEDORA

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Elementos que poderão condicionar uma melhor gestão de crise, por antecipação ou por iminência contra instituições financeiras:

Quando vivemos um momento de risco adotamos novas formulações para proteger ainda mais o cliente. As revisões bancárias hoje são potentes instrumentos de defesa contra essas “máquinas financeiras”. Na atual crise prediletamos essas revisões de cláusulas de contratos bancários, atacando pontualmente elementos que são realmente incongruentes em relação ao procedimento econômico financeiro. Geramos a iliquidez e incerteza sobre todo o débito fazendo com que se inicie uma paralização de cobranças, inclusive aquelas já existentes. Com isso, passamos a trabalhar sobre a possibilidade de reverter a capacidade creditícia do cliente. Lembro ainda que nossos processos não estão apenas focados em ações judiciais, mas também, extrajudiciais. Uma de nossas medidas é protocolada junto ao BACEN, onde discutimos o benefício do PDD, momento em que o banco se locupleta de valores no âmbito fiscal.

Quando se atua contra uma entidade tão poderosa quanto um banco, não basta tão somente ter o conhecimento jurídico, é imprescindível também o conhecimento sobre economia e finanças. Essas duas vertentes, juntas (jurídica e econômica), formam uma sinergia potente e capaz de confrontar de igual para igual, cliente vs banco.

É imprescindível que o gestor empresarial seja rápido, atuando com estratégias agudas, contundentes, medidas que possam levar sua empresa a posições diferentes daquelas onde a empresa se vê em total mercê de cobranças, imposições e agressões extrajurídicas e jurídicas. Num primeiro momento, todos acreditam que poderão satisfazer ou sobrepujar seus credores financeiros com facilidade, mas não, ledo engano, a ideologia e políticas dessas instituições são as mais nefastas possíveis. Eles, tem como procedimento básico, a cobrança direta e rápida, tentam aumentar seus ganhos mesmo em acordos, e sabedores que seu cliente não poderá arcar com tais repactuações.

A condição de fazer prevalecer seu poder, maximizando sua condição de hipersuficiente e, posicionando seus clientes devedores na posição de hipossuficientes é clara, fazendo assim com que o cliente devedor fique inferiorizado e fragilizado. Não permitimos isso, nossos diferenciais nos colocam em posição de igual para igual.

Contate um de nossos profissionais.

Antonio Carlos Morad