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12 de março de 2024 | Morad

ALIENAÇÃO PARENTAL, O QUE É E QUAIS SÃO OS PREJUÍZOS AO MENOR?

ALIENAÇÃO PARENTAL, O QUE É E QUAIS SÃO OS PREJUÍZOS AO MENOR?

ALIENAÇÃO PARENTAL, O QUE É E QUAIS SÃO OS PREJUÍZOS AO MENOR?

A alienação parental é um fenômeno psicológico que ocorre quando um dos pais, geralmente o guardião principal da criança, tenta consciente ou inconscientemente manipular a criança para que ela rejeite o outro genitor. Isso pode acontecer por meio de várias estratégias, como fazer comentários negativos sobre o outro pai na frente da criança, restringir o acesso da criança ao outro pai, ou até mesmo inventar histórias falsas sobre o outro genitor.

Esse comportamento pode ser extremamente prejudicial para o bem-estar emocional da criança e pode levar a problemas de relacionamento com o genitor alienado. A alienação parental é muitas vezes associada a disputas de custódia e divórcios contenciosos, mas pode ocorrer em várias outras situações familiares.

Em muitos países, a alienação parental é reconhecida como um problema sério, e os tribunais podem intervir para proteger os direitos de visita do genitor alienado e promover um relacionamento saudável entre a criança e ambos os pais. Além disso, os profissionais de saúde mental podem estar envolvidos para ajudar a criança a lidar com o impacto emocional desse tipo de manipulação.

A alienação parental pode ter uma série de prejuízos significativos, tanto para a criança quanto para o genitor alienado, bem como para o relacionamento entre os pais. Alguns dos principais prejuízos incluem:

  1. Impacto emocional na criança: A alienação parental pode causar sérios danos emocionais à criança, levando-a a desenvolver sentimentos de confusão, ansiedade, culpa, raiva e depressão. A criança pode se sentir dividida entre os pais, incapaz de expressar seus verdadeiros sentimentos e lealdades. Isso pode afetar negativamente seu desenvolvimento emocional e social.
  2. Problemas de identidade e autoestima: A alienação parental pode minar a autoestima da criança e sua percepção de identidade, especialmente se ela sentir que precisa escolher entre um dos pais ou negar partes de sua própria história e identidade para se ajustar à narrativa do genitor alienador.
  3. Dificuldades nos relacionamentos futuros: Crianças que experimentam alienação parental podem ter dificuldades em estabelecer e manter relacionamentos saudáveis no futuro, já que podem ter dificuldade em confiar nos outros, expressar suas emoções e estabelecer limites apropriados.
  4. Problemas de saúde mental: A alienação parental pode aumentar o risco de problemas de saúde mental na infância e na idade adulta, como ansiedade, depressão, transtorno de estresse pós-traumático e comportamento suicida.
  5. Impacto no relacionamento com o genitor alienado: A criança pode perder a oportunidade de desenvolver um relacionamento saudável e significativo com o genitor alienado, privando-a de apoio emocional, orientação e vínculo familiar essenciais.
  6. Conflito prolongado entre os pais: A alienação parental pode perpetuar o conflito entre os pais, criando um ciclo de hostilidade, ressentimento e litígio prolongado, o que pode ser prejudicial para todas as partes envolvidas, incluindo a própria criança.
  7. Desenvolvimento inadequado das habilidades de resolução de problemas: A criança pode não aprender habilidades adequadas de resolução de problemas e comunicação saudável quando exposta à alienação parental, pois pode internalizar padrões disfuncionais de interação social e conflito.

Em resumo, a alienação parental pode ter consequências devastadoras para a criança, o genitor alienado e o relacionamento entre os pais. É fundamental abordar esse problema de forma séria e proativa, buscando soluções que protejam o bem-estar emocional e psicológico da criança e promovam um ambiente familiar saudável e de apoio. Isso pode envolver intervenção legal, aconselhamento familiar e terapia infantil, entre outras medidas.

Lembrando a importância de sempre buscar a orientação de um advogado.

Dra. Léia Souza

Morad Advocacia