O Clube de Futebol a Gestão Profissional e a Governança Corporativa
Com o advento da Lei 13.155/2015 a necessidade da “gestão transparente” como está estampada em seu artigo primeiro, se faz imprescindível para a perenidade da instituição que adotar e aderir às diretrizes dessa lei.
Contudo, todos, ou para não sermos injusto, quase todos os diretores jurídicos dos clubes brasileiros ainda não se atinaram a essa necessidade. Talvez por culpa da falta de conhecimento legal no que tange à governança corporativa e ao direito societário, talvez por estarem e, ou serem reprimidos por uma direção anacrônica, pauta bastante cantada no meio desportivo.
E por que tal necessidade? Para uma rápida explanação levaríamos em conta em primeiro lugar à inconsistência nas formas de administração que operam em todos os clubes brasileiros. Todos, sem exceção, encontram-se com dívidas de toda ordem.
Devemos, portanto considerar uma obvia incompetência generalizada? É Claro que não. Na verdade se analisarmos o currículo dos gestores que dirigem essas entidades, vemos pessoas sem o devido preparo, sem conceitos básicos de administração empresarial e desportiva, e com agravantes, esses gestores vêm acompanhados de conselheiros passionais, que providos da mesma deficiência embarcam no mesmo rumo de colisão de seus presidentes.
O caminho é único, imprescindível e sem volta, devendo, esses clubes, passar por modificações necessárias quanto a conceitos e, esses conceitos devem ser norteados pela governança corporativa e pelo direito societário, sem sombra de dúvidas.
De acordo com a lei 13.155/15 o clube deverá adotar medidas relativas à prática de governança tais como, adoção de compliance, introdução de auditorias, gestão profissional compatível e muitas outras medidas para que surjam naturalmente os resultados dessas medidas. A BOA PRÁTICA está inevitavelmente chegando aos clubes de futebol, mesmo para aqueles que não aderirem ao PROFUT.
Podemos sentir a lacuna vazia desses conceitos de gestão na falta de patrocínio. Quantas camisas de clubes hoje se veem sem capital de investimentos em marketing? Muitos. Quem sabe se a culpa disso não está na falta de transparência, tal como a própria CBF (Confederação Brasileira de Futebol), instituição totalmente marginalizada por culpa tão somente de seus atos e reflexos. Na atual conjuntura, quem usa a famosa camisa da seleção brasileira está correndo sérios riscos de lesão ética, infelizmente para todos nós.
Assim, é certo que a melhor forma de mudança está na transparência, na ética e na gestão democrática, pois o Estado de Direito também passa por esse caminho.
Entre em contato conosco teremos muito prazer em atendê-lo.
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