Paralisação da gestão da empresa
Decisões importantes ficam travadas quando os sócios não se entendem.
Pode haver dupla gestão, com ordens contraditórias a funcionários e fornecedores.
Perda de confiança e desgaste das relações internas
Afeta não apenas os sócios, mas também colaboradores, clientes e parceiros comerciais. Gera clima de insegurança e desmotivação no ambiente corporativo.
Danos financeiros diretos
Retiradas irregulares de lucros ou uso indevido do caixa da empresa.
Gastos desnecessários em razão de má administração ou sabotagem velada.
Impacto imediato na liquidez e na capacidade de honrar compromissos.
Queda de produtividade e competitividade
A energia que deveria estar voltada ao crescimento da sociedade é desviada para disputas internas. A concorrência aproveita o enfraquecimento para ganhar espaço no mercado.
Perda de credibilidade no mercado
Fornecedores e clientes percebem instabilidade e reduzem confiança.
Dificuldade para obtenção de crédito junto a bancos e investidores.
Judicialização da relação societária
Litígios entre sócios podem levar a longas disputas judiciais (ações de dissolução parcial, exclusão de sócio, responsabilidade civil etc.). Nesse estágio a relação se torna nociva entre as partes que tentarão litigar até um fim que pode não ser o esperado, aliás, na maioria das vezes não é o esperado.
Risco de dissolução ou falência da sociedade
Em casos extremos, o impasse torna a continuidade inviável. Perda patrimonial significativa tanto para os sócios quanto para empregados e credores.
Nesse estágio as partes percebem que todos perderam e em tese uma falência seria um caminho sem volta, a não[i] ser que um advogado especialista em gestão de crises possa apontar um novo rumo para o que já estaria perdido.
Responsabilidade pessoal dos sócios
Erros de gestão, fraudes ou desvio de finalidade podem gerar responsabilização pessoal e até criminal. Esse é um ponto preponderante para a reflexão antes da ocorrência. Um administrador atualmente não pode ser um gestor empírico, com a ideia de empreendedorismo sem conhecimento técnico científico.
Afastamento de investidores e parceiros estratégicos
Potenciais investidores evitam negócios com sócios em litígio e mais, parcerias comerciais e estratégicas ficam comprometidas sem qualquer apetite em assumir riscos financeiros com uma empresa em desequilíbrio social.
Efeitos emocionais e psicológicos
O desgaste constante leva a estresse, ansiedade e até problemas de saúde, um Impacto negativo não só na vida empresarial, mas também na vida pessoal dos sócios. Portanto, danos financeiros diretos ficam bem destacados como consequência central e concreta.
Os danos financeiros diretos
- Retiradas irregulares de lucros ou uso indevido do caixa da empresa;
- Gastos desnecessários em razão de má administração ou até sabotagem velada;
- Impacto imediato na liquidez e na capacidade de honrar compromissos;
- Aportes de capital estratégicos: em sociedades limitadas ou anônimas, um sócio pode deliberar por aumentos de capital, sabendo que o outro não terá condições financeiras de acompanhar o aporte;
- Isso leva à diluição da participação societária daquele que não consegue integralizar a nova contribuição;
- Ocorre, portanto, uma “penalização indireta”, pois além de perder poder econômico, o sócio diluído também perde voz e voto nas deliberações, reforçando o desequilíbrio de forças;
- Em situações extremas, essa prática pode até ser caracterizada como abuso de poder de controle, passível de questionamento judicial, mas gera enorme desgaste e insegurança;
- Esse acréscimo mostra que os prejuízos não se limitam ao caixa imediato da empresa, mas atingem a própria estrutura societária, com reflexos no poder de decisão e no futuro da sociedade;
- A perda de credibilidade no mercado por conta desses fatores e o fato claro de que situações como essas nunca ficam entre quatro paredes faz com que o valor da marca derreta, a empresa deixe de ganhar peso no mercado, o passivo acumulado se evidencia junto aos seus stakeholders entre muitas outras coisas. Portanto, antes da união de pessoas para constituição de uma sociedade, as partes devem se conhecer, saber quais seus anseios, verificar seu conhecimento técnico e experiencial, não se deve deixar de lado a empatia e análise de personalidade, e por fim, saber que ambos ou todos devem ter uma clara paridade de armas, isto é, um com conhecimento e outro com capital, geralmente não funciona. Ambos devem ter capital e conhecimento técnico e sempre aumentando tal conhecimento em prol do crescimento da empresa.
MORAD ADVOCACIA EMPRESARIAL