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3 de agosto de 2015 | Morad

Um Pouco Mais de Humanidade para Todos

Um Pouco Mais de Humanidade para Todos
um pouco mais de humanidade para todos
Um Pouco Mais de Humanidade para Todos

Um Pouco Mais de Humanidade para Todos – Quando falamos em direitos humanos vemos que passamos de largo, com olhos, ouvidos e bocas fechados para inúmeras situações que acontecem em nosso País. Por que não conseguimos alcançar a verdadeira “justiça para todos”?

E se perguntarmos sobre direitos humanos? Será que ao menos metade dos questionados responderiam algo sobre isso com alguma propriedade? Importante dizer que no Brasil os direitos humanos sempre foram desrespeitados, como na primeira constituição promulgada em 1824 (imperial), desprovida de qualquer proteção ou liberdade à pessoa, depois disso, em 1891 tivemos uma constituição republicana, com conteúdo ditatorial e sem igualdade, excluindo parte da população do direito ao voto.

Em 1930 ficamos desprovidos de uma carta magna, como sempre em épocas de exceções, sendo nosso dirigente um déspota protegido por nossa história e lembrado como “herói” e “pai dos pobres” que por pressão, em 1934 promulgou uma lei máxima frágil e excluidora que durou muito pouco.

Depois disso podemos contar mais três constituições, uma em 1946, que por pressão externa fora constituída com um pouco mais de alcance, porém também excluía e se demonstrava desigual e, após essa, a constituição da ditadura militar (1967), feita por membros das forças armadas e constituintes “biônicos”, isto é, postos em mandato por seus controladores autocratas. Vícios contrários aos direitos humanos, absurdos e sempre descontinuados.

Atualmente somos regidos pela Constituição de 1988, que tentou alcançar todos aqueles que ficaram de fora ao longo do tempo, porém, pouco se pôs em prática a conduta e o respeito aos direitos humanos que estão expresso em nossa Carta. Infelizmente não podemos dizer que isso mudará pelos próximos “muitos anos”, porém, podemos lutar para mantê-la e também, lutar para que seja cumprida e até aprimorada.

No link abaixo, estão contidos os informes dos direitos humanos de todos os países do mundo incluso o Brasil na Página 72, é uma boa leitura para quem quer compreender um pouco mais o que isso significa, a importância desses direitos que são de todos nós.

https://anistia.org.br/wp-content/uploads/2015/02/Web-Informe-2015-03-06-final.pdf

Texto inicial para reflexão

Prosseguiram as denúncias de graves

violações dos direitos humanos, como

os homicídios cometidos pela polícia e a

tortura ou outros maus-tratos de pessoas

detidas. Jovens negros moradores de

favelas, trabalhadores rurais e povos

indígenas corriam maior risco de sofrer

violações de direitos humanos. Os

protestos que tomaram o país, sobretudo

na época da Copa do Mundo, geralmente

foram reprimidos com uso excessivo

e desnecessário da força pelas forças

de segurança. Detenções arbitrárias e

tentativas de criminalizar manifestantes

pacíficos foram denunciadas em várias

partes do país. Apesar da aprovação de uma

lei que permite o casamento entre pessoas

do mesmo sexo, lésbicas, gays, bissexuais,

transgêneros e intersexuais (LGBTI)

ainda eram discriminados e atacados.

O Brasil continuou a desempenhar um

papel importante no palco internacional

em questões como privacidade, internet

e discriminação por orientação sexual ou

identidade de gênero. Alguns avanços foram

feitos no sentido de enfrentar a impunidade

pelas graves violações de direitos humanos

cometidas na  época da ditadura (1964-

1985) (…)

Antonio Carlos Morad

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